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Quero continuar a trabalhar para este concelho

2022-03-14

“SE UM DIA FOSSE PRESIDENTE DE CÂMARA OS MEUS PRINCIPAIS ‘VEREADORES’ SERIAM OS PRESIDENTES DE JUNTA”

Boletim de Quarteira (BQ) - Como encara o último mandato a frente da Junta de Freguesia?
Telmo Pinto (TP)- Da mesma forma que encarei os outros. Com a mesma energia e vontade de colaborar para o bem-estar da comunidade. Todo o trabalho desenvolvido tem sido planeado a curto, médio e longo prazo. Daqui a quatro anos esta Junta continua, as pessoas continuam a viver cá e como os pianos a médio e a longo prazo são os mais sustentáveis, quem vier a seguir terá projetos em mãos para poder trabalhar logo a partir do primeiro dia. Não olho por isso para este mandato como o fim de um ciclo em termos pessoais porque quero continuar a trabalhar e aproveitar toda a minha energia e conhecimento adquiridos para fazer melhor pelo concelho e pela região.

BQ- Acha que Quarteira teria hoje outra realidade se não tivesse sido eleito nas ultimas três eleições autárquicas?
TP- Seria outra realidade provavelmente. Não necessariamente melhor ou pior. Temos novas gerações que começam a interessar-se pela política e a democracia participativa começa a ser interiorizada pela população. Os meus dois primeiros mandatos foram de mudança na Junta de Freguesia e este segue a mesma linha. E a verdade é que Quarteira neste momento está na posição que merece, ou seja, é uma freguesia comparável às de Lisboa. lsto demonstra que o trabalho feito foi válido.

BQ- Em 2025 ficará alguma coisa por fazer da sua parte enquanto autarca?
TP- O bom planeamento é aquele que é feito a médio e a longo prazo, daí esperar que fique muita coisa por fazer, independentemente de tudo aquilo que já foi feito. É sinal que deixámos planos em fase de desenvolvimento. Não me refiro a projetos de pequena dimensão, mas aos que têm de ser planeados com a devida antecedência, porque há muita coisa para fazer ainda na freguesia.

BQ- Dos grandes investimentos planeados a médio e a longo prazo nos últimos oito anos, quais serão concretizados ainda neste mandato?
TP- São vários os projetos de grande dimensão que sempre defendi para Quarteira, como a criação do edifício multiusos que inclui o mercado de Quarteira e do Centro de Educação e Cultura, a reconversão do ’casino velho’, a remodelação da avenida infante de Sagres e da rua 25 de Abril, o pavilhão da Escola D. Dinis... Alguns já estão concretizados e outros poderão ter início em breve. São grandes investimentos e é importante garantir condições para puderem ser implementados assim que for viável financeiramente. E esta é a estratégia que todos os executivos devem ter: pensar no benefício das populações que permanecem para além dos mandatos e querem usufruir destes planos a longo prazo. Umas vezes fazemos projetos e inauguramo-los, outras vezes fazemos os planos e deixamos para outros inaugurarem. O importante é deixar muito trabalho feito.

BQ- O poder local conquista cada vez mais competências. Essa mudança alterou também a forma como são vistos os autarcas?
TP- No que diz respeito às Juntas de Freguesia têm conquistado competências para trabalhar mais em prol das comunidades e isso trouxe-lhes algum estatuto. As pessoas passaram a olhar para as Juntas com mais respeito pois começaram a perceber que estas têm capacidade de intervenção e conseguem dar as respostas que procuram. Lamentavelmente tanto o poder central como as câmaras municipais esquecem-se frequentemente da importância dos presidentes de Junta enquanto elos de ligação entre os centros de decisão e a população. Tem de haver coragem para mudar esta condição. Se um dia fosse presidente de câmara os meus principais ’vereadores’ seriam os presidentes de Junta.

BQ- Antes de ser eleito pela primeira vez não tinha qualquer experiência autárquica, nem política... Que novos projetos se seguirão?
TP- Aprendi muito. Tem sido uma experiência muito gratificante, embora com algum desgaste. Hoje consigo ter uma visão do todo e é isso que faz a diferença na gestão política: ouvir as pessoas. O que pretendo é dar continuidade ao meu trabalho em prol da comunidade. A aprendizagem política e autárquica que adquiri permite-me dar continuidade ao trabalho que fiz aqui. Assim que surgir a oportunidade terei muito para dar a este concelho.

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