A necessidade de existência de atividades sociais e culturais levou à aquisição do terreno do parque de diversões, no início dos anos 30, pela Comissão de Iniciativa de Turismo. Iniciaram-se, então, as obras para a construção do bairro balnear, do campo de ténis e da esplanada, onde existia um palco disponível para espetáculos, a que viriam a chamar «Esplanada Dancing» que, já nos anos 40, passou a ser «Esplanada Oceano».

Com o passar do tempo, começaram a existir cada vez mais iniciativas desportivas, musicais e de bailes, o que fez com que a Esplanada atingisse o seu auge perto de 1954, com a atuação da fadista Amália Rodrigues. Após esta fase, a degradação do local ligada à falta de gestão levou ao seu abandono a partir dos anos 70, sendo o Sr. Agostinho Maia a última pessoa a explorar o bar, destruído em 1984.

«Este é um espaço histórico que pretendemos devolver às pessoas, sem qualquer obstáculo. Queremos que a Praça do Mar seja um espaço agradável, que permita criar uma ligação da praça ao mar, com mais qualidade e segurança para as pessoas.», refere Telmo Pinto, Presidente da Junta de Freguesia de Quarteira.